Guia:
Mamíferos do INMA
Mamíferos do INMA
A cuíca-lanosa é solitária e noturna, forma casal somente na época reprodutiva e a fêmea tem uma breve gestação de 24 dias e passa 4 meses cuidando dos filhotes, que são no máximo 3. Ótima escaladora de árvores, possui um cauda preênsil que é maior que o tamanho do seu corpo. Quando está em perigo, pode fingir-se de morta durante horas. É uma espécie onívora que se alimenta principalmente de frutos, néctar, pequenos invertebrados e vertebrados.
Animal de pequeno porte, semi-arborícola e de hábitos crepusculares ou noturnos. É importante na dispersão de diversas espécies de plantas, além de se alimentar de pequenos vertebrados e invertebrados. Quando está se sentindo ameaçado pelo manuseio, luta ou por outro estímulo, secreta um odor muito desagradável. O início da reprodução frequentemente é em julho. Ocorre em áreas florestadas, desde a costa leste no estado da Paraíba até o Rio Grande do Sul, além do leste do Paraguai.
A cuíca é um animal pequeno, pesando entre 15 e 35g. Noturna, frequentemente vive nas árvores, mas também pode se locomover pelo solo. É insetívora-onívora e tem mais filhotes que marsupiais maiores devido ao seu metabolismo mais elevado. A reprodução é condicionada ao período das chuvas na região, embora o ciclo possa ser variável, tendo até 9 filhotes. Ocorre, predominantemente, na Mata Atlântica, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Como o próprio nome já diz, a Cuíca cinzenta magra possui coloração dorsal castanha-acinzentada e o ventre branco. Pequena, pode ter de 24 a 43cm. Arborícola, constrói ninhos nas árvores para se proteger contra predadores terrestres. É onívora, se alimenta principalmente de frutos, néctar, pequenos invertebrados e vertebrados. Com distribuição ampla, é endêmico da Mata Atlântica e ocorre desde o estado do Paraná até a Bahia, com registros ainda para o interior de Minas Gerais.
A Cuíca de listras é caracterizada pelo seu tamanho pequeno, chegando até 12cm. Não apresenta máscara facial e possui três listras escuras, iniciando-se entre as orelhas. Possui hábito semifossorial, alimenta-se principalmente de insetos e pequenos vertebrados (roedores, lagartos e anuros), frutos e carniça. Tem número elevado de filhotes, variando de 2 a 16. Ocorre do Pará até Santa Catarina, com registro também para a região central em Goiás.
Possui uma larga faixa de pelos escurecidos ao redor dos olhos, pelagem longa, lanosa, de coloração marrom-acinzentada. É noturna, solitária e por ser arborícola, sua cauda é preênsil. Não possui marsúpio e o período reprodutivo se estende desde o final da estação seca até o final da estação úmida, tendo entre 6 a 11 filhotes. Sua dieta é composta principalmente por invertebrados e frutos. Ocorre do sul da Bahia até o norte do Rio Grande do Sul, estendendo-se de leste a sul no Paraguai.
Segunda maior espécie do gênero, é crepuscular e noturna, mas também anda durante o dia e consegue nadar. Alimenta-se de invertebrados e pode consumir vegetais, pequenos vertebrados, ovos e carniça. Quando se reproduz, de um único óvulo nascem quadrigêmeos do mesmo sexo. Possui uma ampla distribuição: desde o sul dos EUA atravessando a América Central indo até o noroeste da Argentina e Uruguai, além do Brasil. As principais ameaças são incêndios, desmatamento, caça e atropelamentos.
Tem pelagem longa, grossa e ondulada, variando em tons de marrom e manchas esbranquiçadas. Mede cerca de 50cm, possui 3 dedos em cada pata e unhas compridas. É um boa nadadora. Arborícola, alimenta-se de folhas, ramos e brotos de várias plantas como a embaúba, figueira e ingazeira. A fêmea tem um filhote por gestação. Amplamente distribuída na América do Sul e Central, no Brasil, a população está diminuindo devido à degradação e fragmentação dos habitats, atropelamentos e eletrocussões.
Macaco de pequeno porte, pesa aproximadamente 350g. Arborícola e diurno, vive em grupos e a fêmea tem geralmente gêmeos. A dieta é de frutos, seiva, insetos, ovos e pequenos vertebrados. A espécie é endêmica da Mata Atlântica, encontrada nos estados do Espírito Santo, sul da Bahia e áreas adjacentes de Minas Gerias. Apesar da grande capacidade de adaptação, sofre impacto com a fragmentação do habitat, além de estar suscetível à ação de caçadores de animais de estimação.